sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Nevuorum

Hoje eu tive uma re-unio na matriz paroquial N. S. das G. (que foi deveras interessante, mas aqui não interessa o que se falou lá, já que ninguém deve querer saber de bastidores, boletis informativos, nem nada). Encontrei na secretaria o documento da criação dessa paróquia. Mas o que reparei mesmo foi que haviam mais de 50 anos se passado e official agora é oficial... A névoa leva o tempo a passar.
E a névoa apareceu. Fui tragado por ela, onde imerso em pensamentos, deixei-me conduzir. Pensava se o ônibus demoraria, o que escreveria neste blogerum. Mas quando reparei, percebi que só eu estava dentro daquela névoa. Só havia o chão onde pisava, eu e ela, toda branca. Ela me levou a um mundo solitário, onde o reino era os meus pensamentos.
Sim tal névoa me isolou do mundo. E ser isolado é necessário. Para colocar os seus pensamentos em dia, aliás, fazer uma bela faxina dos pensamentos, pois o que adianta lembrar de um bar onde se escreve produtos de limpesa. É mais válido recordar dessa experiência da névoa. A solidão que todos precisamos... nem que sejam minutos, horas, dias...
Mas do mesmo jeito que é preciso solidão, a névoa nos ensina algo: ela aparece do nada e com uma simples ventania se esvai. Ou seja, a solidão é necessária, mas também é preciso estar no meio do mundo. A névoa se foi e eu voltei ao mundo.
Depois de um texto tão filosófico, gostaria de agradecer a todos que leram o post de abertura! Obrigado! sei que devo ter assustado a muitos, ou não, mas o que vale é a leitura de vocês. E para terminar, sobre chuchus, deixo para o Coseas resolver!

2 comentários:

Fpnt disse...

Coseas?!

Anônimo disse...

É, COSEAS????