terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Carnavalis

Caros Leitores e Amadas Leitoras (mesmo que vocês não sejam a mulata GROBELESMA, eu as amo!), termina hoje o aquecimento para o ano, pois o ano começa depois do Carnaval aqui no Brasil. Na minha particularidade, eu gosto de assistir aos desfiles das escolas de samba de São Paulo pela televisão, e somente isso. Pular Carnaval eu não gosto, mas eu gosto de ver as alegorias e os enredos que as escolas trazem.
Prefiro as de São Paulo, por incrível que pareça. Sempre achei os enredos mais interessantes: tem um maior lado intelectual, enredos interessantes e muita criatividade com pouca verba. Por exemplo, eu achei muito interessante a premissa da Peruche deste ano, que trouxe Maurício de Souza como enredo. Uma coisa ampla e maravilhosa, falar do maior vendedor de gibis do Brasil. Quem nunca leu um gibi da Mônica, do Cebolinha, do Chico Bento, Magali, Cascão e tantos outros personagens?
Mas as alegorias não eram grande coisa e as fantasias também não. Em vez de optar por se aprofundar nos personagens, no próprio Maurício e utilizar mais o visual próprio que o Maurício tem, fizeram fantasias com penas e camurça, o que ficou horroroso. Dedicaram somente uma ala para a Turma da Mônica (os personagens). deveriam ter explorado mais a Turma.
Também vi a Vai-Vai e gostei do tema que abordaram. A reciclagem é uma coisa muito importante neste mundo contemporâneo. Eles fizeram todas as fantasias de plástico 9garrafas pet) e não parecia que era feito de plástico! Magnífico! A fantasia das baianas foi feito com sacos de lixo preto. E estava linda! E o melhor é que essas fantasias das baianas pesam 20 ou 30 quilos, essa de plástico só pesa 4 kg.
A única escola que eu gostei do Rio foi a Unidos da Tijuca que veio falando da fotografia, gostei pela irreverência e humor. Foi uma bela apresentação no Rio de Janeiro. Mas não gosto muito do desfile carioca, eu acho que eles fazem muito show, cheio de pirotecnia e outras coisas espalhafatosas, mas vem sempre com a mesma ladainha: enredo sobre a etnia negra e África, os Estados do Brasil (serve regiões e cidades), e sobre Natureza, mostrando um monte de bichos. Claro que há exceções, e quando sai desses chavões, torna-se um enredo magnífico. A àfrica tem várias nuances, porém ver sempre o mesmo tema enjoa. É a mesma coisa que comer abobrinha refogada todo dia. Experimente e veja se não enjoará de abobrinha.
Também gostaria de lembrar que nesta festa da Carne (daí Carnaval), muitas vezes parece um açougue: escolha a peça traseira mais bonita. Aquela mama está no ponto, diz o açougueiro folião. Olha aquele tanque, diz a compradora das Casas Bahia também foliã.
Espero que tenham satisfeito os seus instintos neste feriado. Se perguntarem o que fiz no Carnaval, eu direi: fui para São Vicente com a minha família, onde do apartamanto apreciei a bela visão do Oceano Atlântico, joguei video-game com o meu primo querido (Smash Bros Melee, Game Cube) onde eu jogava com o Pikachu e ganhava sempre no final a grande premiação mestre do disastre (e isso porque era com o Pikachu que eu jogo melhor). Saí do apartamento uma única vez nesse feriado de sol e calor: no domingo para ir à missa, e só! Voltei hoje e não tomei necas de pitibiribas de sol, assim não fiquei parecendo um camarão em faniquito. Até mais!

Um comentário:

Srta. Smilla disse...

Também gosto de assistir aos desfiles pela tv: o problema é que eles duram uma hora, com a mesma música. Sem contar que os 20 primeiros minutos são só mostrando o carro abre-alas e a comissão de frente!

E eu também prefiro as de SP: aliás, até o chiclete grudado na calçada eu prefiro o de Sao Paulo ao do Rio (;)


Beijos