sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Arma uirumque cano

Canto as armas e o varão... Caros Leitores e Amadas Leitoras, começo este postorum com os versos iniciais da Eneida, extensa obra de Virgílio, escrita em 12 cantos, sendo que os 6 primeiros retratam a viagem até o território Italo e os 6 últimos as guerras para consquistar tal território.
Ou seja, Virgílio quis se amostrar como um pavão dizendo? o que Homero fez em 48 cantos (24 na Ilíada e 24 na Odisséia) eu faço em 12. Nesta história temos o Enéias que arrasa corações e até conhece Cartago... Não é legal? Uma pena que o meu professor de Épica faça uma pova muito difícil... Por isso abri etse postorum com esse verso besta.
Na verdade eu queria falar sobre o tema universal do homem que se transforma em animal, em monstro, mas eu deixarei essa temática para depois e provavelmente, de uma maneira dferente. Para terminar contarei uma historieta que li num livro:
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Havia uma mendigo conhecido por sua fama de burro. Sempre colocavam duas moedas para ele escolher, uma de alto valo e outra de valor bem menor, e ele sempre escolhia a menor. Todos iam oferecer as moedas para o mendigo escolher e ele escolhia a menor.
Um dia, um doutor magistrado, vendo a situação, chamou o mendigo para perto e disse:
- Quando te oferecerem duas moedas, escolhe sempre a maior...
O mendigo respondeu:
- Sabe quanto dinheiro eu já ganhei escolhendo sempre a menor? Se escolhesse a maior, parariam de me oferecer moedas... As pessoas fazem de tudo para se sentirem mais inteligentes.
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Mendigo esperto, não?

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